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Exportações de carne suína batem recorde histórico

As exportações brasileiras de carne suína atingiram o maior volume mensal da história em setembro, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores mundiais do produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país embarcou 151,6 mil toneladas de carne suína, entre produtos in natura e processados, um avanço expressivo de 25,9% em relação ao mesmo período de 2024.

A receita também acompanhou o ritmo e somou R$ 2,03 bilhões (equivalente a US$ 368,4 milhões), alta de quase 30% sobre o ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, as exportações totalizaram 1,12 milhão de toneladas, crescimento de 13,2%, com faturamento de R$ 14,9 bilhões, avanço de 24,6% em relação a 2024.

O bom desempenho reflete a expansão da demanda internacional, impulsionada por mercados da Ásia e América Latina. As Filipinas se consolidaram como o principal destino da carne suína brasileira, com 49 mil toneladas importadas em setembro — alta de 73,9% —, seguidas por Japão, Vietnã, México e China. A diversificação de compradores reforça a competitividade do produto nacional, especialmente após períodos de retração causados por barreiras sanitárias e variações cambiais.

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Especialistas destacam que a qualidade sanitária e a rastreabilidade da carne suína brasileira são diferenciais importantes no cenário global. Mesmo com a queda nas compras da China (-18,2%), os embarques recordes mostram que o Brasil ampliou presença em mercados alternativos, garantindo estabilidade de preços e ampliando a receita do setor.

Entre os estados exportadores, Santa Catarina manteve a liderança, com 72,7 mil toneladas embarcadas no mês (+17,4%), seguida por Rio Grande do Sul (+39,6%) e Paraná (+35,5%). As três regiões juntas respondem por mais de 80% das vendas externas de carne suína do país, sustentadas por alto padrão sanitário e eficiência logística.

Com oferta controlada e mercados aquecidos, o setor deve manter ritmo firme até o fim do ano. A expectativa é que 2025 se consolide como o melhor desempenho histórico das exportações de carne suína, fortalecendo o agronegócio brasileiro e ampliando sua participação nas cadeias globais de proteína animal.

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