Será realizado entre os dias 2 e 5 de maio, a 2° edição do workshop “Caminhos da Produção Agroflorestal na Amazônia”, promovido pela Sociedade Brasileira de Ciências do Solo (SBCS).
A programação do evento inclui palestras, rodadas de negócios e cursos sobre o desenvolvimento das cadeias de produção prioritárias da Amazônia, como a do açaí, da castanha da Amazônia, do café, do cacau, do leite e dos serviços ecossistêmicos.
O evento ocorrerá em Ouro Preto do Oeste, em Rondônia, e será transmitido ao vivo pelo canal oficial no Youtube. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui, até a véspera do início das atividades. O público-alvo são os diversos atores que atuam nessas cadeias, como empreendedores, gestores públicos e privados, técnicos e acadêmicos de graduação e pós-graduação.
A produção agroflorestal na Amazônia é uma prática que busca conciliar a produção agrícola com a conservação da floresta amazônica. Essa abordagem envolve o plantio de árvores frutíferas, espécies madeireiras e culturas agrícolas em uma mesma área, criando um sistema agroflorestal que utiliza os recursos naturais da região de forma sustentável e integrada.
Os sistemas agroflorestais podem ser desenvolvidos em diferentes escalas, desde pequenas propriedades rurais até grandes áreas de produção. Eles podem incluir diferentes tipos de plantas, como frutíferas, madeireiras, plantas medicinais e culturas agrícolas, e também podem incorporar a criação de animais.
A produção agroflorestal na Amazônia tem o potencial de trazer vários benefícios, como a conservação da biodiversidade da região, a recuperação de áreas degradadas, a melhoria da qualidade do solo e a diversificação da produção agrícola. Além disso, essa prática pode ser uma fonte de renda para as comunidades locais, especialmente as populações tradicionais que vivem na região.
No entanto, a produção agroflorestal na Amazônia também enfrenta desafios, como a falta de incentivos e políticas públicas que promovam essa abordagem, a dificuldade de acesso a crédito e tecnologias adequadas, e o risco de invasão de áreas por atividades ilegais, como o desmatamento.
Daí a importância deste evento e do desenvolvimento de políticas e estratégias para incentivar a adoção de práticas agroflorestais na região amazônica, promovendo a sustentabilidade e a conservação da floresta.